- da série “O oiro e o vento” – grafite e acrílico s/ tela s/ platex, Costa Brites 1996
- As claras cidades do Sul – grafite e acrílico s/ tela, Costa Brites
- Passagem para a Atlântida – grafite e acrílico s/ tela, Costa Brites
- Ah, não ter sido Madame de harem!…/grafite e acrílico s/ tela/ Costa Brites 1996
- “…apenas te digo o ouro de uma palavra no meio da névoa…”, grafite e a acrílico s/ tela s/ platex, Costa Brites
- da série “a barca dos remos de esquecimento”, grafite e acrílico s/ tela s/ platex, Costa Brites
- da série “floresta com espelho”, grafite e acrílico s/ tela s/ platex, Costa Brites
- “…nesta era metálica dos bárbaros…” – grafite e acrílico s/ tela s/ platex, Costa Brites
Este heterónimo corresponde a uma das minhas atitudes predilectas, por vários motivos. Resulta inicialmente de uma técnica e de uma tecnologia convergentes, ou seja, a forma de executar está intimamente ligada aos meios utilizados, não podendo existir se eles não fossem o que são, desde o suporte (integralmente produzido oficinalmente) até ao domínio das técnicas de registo, que são do mais elementar (simples?…) que pode imaginar-se: o velho “lápis de pau” dos nossos bancos da escola, com algum pequeno preciosismo da escolha adequada da dureza e das características da grafite propriamente dita…
Este é um dos exemplares da primeira vaga de trabalhos a grafite e acrílico s/ tela s/ platex; “Nesta Era Metálica dos Bárbaros” Dezembro de 1993, 80 x 64 cm.
Este trabalho é de uma série produzida alguns anos depois sob o título genérico de “Floresta com Espelho”, caracterizada por uma complexidade de planos abertos em “janelas” (ou “espelhos”) interpenetrados em ambiguidades construtivas (“perspetivas múltiplas”) que lhe davam a possibilidade de serem entendidos (ou “vistos”) de diversas maneiras diferentes.
Este trabalho, que teria 70 x 90 cm (“Les Épaves Dorées”), representa aqui uma série de certa forma longa de trabalhos que tornavam mais complexa a fórmula dos que reproduzem em primeiro lugar, isto é, acrescentando diversidades cromáticas e perspetivas de estilo cenográfico.
“Apenas te digo o oiro de uma palavra” grafite e acrílico s/ tela 82 x 61 cm, 1998.
“As Claras Cidades do Sul”, 80 x 60,7 cm, de 1978 reafirmam a simplicidade técnica dos primeiros trabalhos da série, não utilizando como elemento expressivo mais do que as esplêndidas possibilidades da grafite e da variedade de densidades que possibilita alcançar.
Com o seu monocromatismo apenas, consegue simular a opulência expressiva de uma “pintura a cores”, tal é o encanto dos seus meios tons em articulação com esta multiplicidade de formas “arquitetónicas”, umas sugerindo edificações propriamente ditas outras esquematizando seres do mundo vegetal e animal.
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